Nutrientes – parte 1: Vitaminas

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Um nutriente é qualquer elemento ou composição necessário para contribuir para o metabolismo de um organismo, o crescimento. Nutrientes essenciais devem ser fornecidos a partir de uma fonte externa, porque eles não podem ser sintetizados pelo organismo em quantidades suficientes.

As vitaminas são compostos orgânicos da mais alta importância, necessárias ao crescimento, à reparação dos tecidos, ao funcionamento orgânico, essenciais para reações metabólicas específicas no  meio celular e vitais para o funcionamento dos órgãos.

As vitaminas também pertencem a um grupo de nutrientes orgânicos que promovem o bem-estar físico e mental. Por isso devem ser ingeridas diariamente (em quantidades adequadas), através da dieta, pois não são produzidas pelo nosso organismo e elas não possuem calorias. Conheça as principais vitaminas e suas funções mais importantes:

 

Vitamina A

cao comendo cenoura

Fontes: cenoura, espinafre, fígado, abóbora, batata doce, óleo de peixe, nabo, vegetais de folhas verdes (verduras), gema de ovo, frutas amarelas. Quanto mais intensa a cor de um fruto ou vegetal, quanto maior o teor de beta-caroteno.

Funções: combate  radicais livres, formação dos ossos, pele e funções da retina

Deficiência: Os sinais incluem a diminuição da visão, lesões na pele e crescimento ósseo anormal.

Efeitos: Auxilia na visão, ajuda no crescimento, manutenção da pele e pelagem. Beta-caroteno natural (que no corpo se converte em vitamina A com base nas suas necessidades) possui atividade antioxidante.

 

Vitamina B1 (Tiamina)

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Fontes: gérmen de trigo, arroz e outros grãos integrais, carnes magras (especialmente carne de porco), fígado, peixe, levedo de cerveja, feijão, ervilhas, e soja.

Funções: atua no metabolismo energético dos açúcares

Deficiência: Os sinais incluem incoordenação, fraqueza, convulsões e danos nos nervos.

Efeitos:. Conversão de carboidratos em energia, essenciais para o funcionamento do coração, músculos e sistema nervoso.

 

Vitamina B2 (Riboflavina)

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Fontes: carnes magras, fígado, peixe, ovos, fermento, queijo, legumes, nozes, vegetais de folhas verdes.

Funções: atua no metabolismo de enzimas, proteção no sistema nervoso.

Deficiência: Os sinais incluem a diminuição no desempenho reprodutivo, pele seca, fraqueza e anemia.

Efeitos: desempenha um papel em muitas reações enzimáticas do metabolismo. Também importante para o crescimento, produção de glóbulos vermelhos, a manutenção da pele e pelagem, quebra de proteínas, gorduras e hidratos de carbono.

 

Vitamina PP ou B3 (niacina)

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Fontes: fígado, carne magra, aves, peixes, nozes, levedo de cerveja, legumes, aspargos, sementes, vegetais de folhas verdes.

Funções: manutenção da pele, proteção do fígado, regula a taxa de colesterol no sangue.

Deficiência: Os sinais incluem perda de apetite, mau hálito, aumento da salivação, diarreia e emagrecimento.

Efeitos: Auxilia no funcionamento dos sistemas digestivo, a pele e os nervos e também é importante para a conversão de alimentos em energia.

 

Vitamina B5 (ácido pantotênico)

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Fontes: ovos, peixe, carne magra, legumes, levedo de cerveja, brócolis e outros vegetais da família do repolho branco e batata-doce.

Funções: metabolismo de proteínas, gorduras e açúcares. Ajuda na integridade dos tecidos.

Deficiência: Nenhuma conhecida.

Efeitos: Importante em muitas reações enzimáticas do metabolismo e síntese de hormônios.

 

Vitamina B6 (piridoxina)

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Fontes: carne, peixe, ovos, bananas, cereais integrais, mas a dieta média já fornece quantidades adequadas.

Funções: crescimento, proteção celular, metabolismo de gorduras e proteínas, produção de hormônios. Ajuda no metabolismo do ferro.

Deficiência: Os sinais incluem anemia e convulsões, seborreia, distúrbios de crescimento.

Efeitos: evita que as condições da pele e problemas nervosos, suporta  a síntese de anticorpos pelo sistema imunitário, ajuda a manter uma função normal do nervo, e atua na formação de células vermelhas do sangue e no metabolismo das proteínas.

 

Vitamina B12 (cobalamina, cianocobalamina)

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Fontes: peixe, fígado, carnes, aves, ovos, queijo (lembre-se, somente queijo fresco ou branco)

Funções: formação de hemácias e multiplicação celular.

Deficiência: observado apenas como um distúrbio hereditário visto em alguns Schnauzers gigantes e Border Collie.

Efeitos: importante na formação de sangue e a manutenção do sistema nervoso.

 

Vitamina C (ácido ascórbico)

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Fontes: Frutas cítricas (principalmente, laranja, limão, abacaxi), kiwi, manga, melão, acerola, frutas vermelhas (principalmente, morango), tomate, couve-flor, batata, vegetais de folhas verdes (principalmente, brócolis), pimentão verde.

Funções: atua no fortalecimento do sistema imunológico, combate os radicais livres e aumenta a absorção do ferro pelo intestino.

Deficiência: Os sinais de deficiência incluem a cicatrização de feridas debilitadas, maior  suscetibilidade à infecção (diminuição da função imunológica), dores musculares e articulares.

Efeitos: Vitamina C é sintetizada no fígado por cães. É importante na síntese de colágeno, e em muitas outras reações metabólicas, incluindo bom funcionamento do sistema imunológico.

 

Vitamina D (calciferol)

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Fontes: A vitamina D só é encontrada naturalmente em animais e produtos de origem animal. Linguado e óleo de fígado de bacalhau, peixes de água salgada, queijo, iogurte, ovos.

Funções: regulação do cálcio do sangue e dos ossos.

Deficiência: Os sinais de deficiência incluem malformações ósseas (raquitismo) caracterizadas por arqueamento das pernas, espessamento das articulações, e um aumento da incidência de fraturas.

Efeitos: Promove a absorção do corpo de cálcio, que é essencial para o desenvolvimento normal e manutenção de dentes e ossos saudáveis. Ele também ajuda a manter os níveis sanguíneos adequados de cálcio e fósforo. Pode ser fabricada pelo corpo sob  exposição suficiente à radiação UV. Dez a 15 minutos de sol 3 vezes por semana é suficiente para o corpo produzir a exigência de vitamina D.

 

Vitamina E (tocoferol)

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Fontes: germe de trigo, nozes, sementes, espinafre e outros vegetais de folhas verdes, aspargos, azeite, óleos vegetais.

Funções: atua como agente antioxidante e previne a patologia muscular.

Deficiência: Uma deficiência de vitamina E pode levar a diminuição no desempenho reprodutivo, degeneração da retina e insuficiência do sistema imunológico.

Efeitos: Atua como um antioxidante biológico, e é necessário para a reprodução normal. A vitamina E é também importante para a formação de células vermelhas do sangue e que ajuda o organismo a utilizar a vitamina K.

 

Vitamina K (Naftoquinona)

comendo brócolis

Fontes: repolho, couve-flor, espinafre e outros vegetais de folhas verdes, cereais, soja e outros vegetais. Também produzido pelas bactérias no trato gastrointestinal saudável.

Funções: atua na coagulação do sangue, previne osteoporose, ativa a osteocalcina (importante proteína dos ossos).

Deficiência: Muito raro, mas ocorre quando existe uma incapacidade para absorver gorduras ou a vitamina a partir do trato intestinal. Também pode ocorrer após um tratamento prolongado com antibióticos orais. Aumento da tendência de sangramento.

Efeitos: Necessário para a coagulação do sangue. As bactérias presentes no intestino saudável pode sintetizar toda a vitamina K que o corpo necessita, assim o suplemento geralmente não é necessário.

 

Referências:

Dogs Naturally

Kim Boatman – The Dog Daily

SciELO

 

Imagens retiradas da internet

 

Sugiro uma leitura sobre um novo estudo sobre a falta de Vitamina D canina.

http://www.dogsnaturallymagazine.com/new-study-shows-dogs-with-low-vitamin-d-are-at-risk-for-cancer/

 

 

Abóbora e seus benefícios

 

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A abóbora é excelente para o aparelho digestivo do seu cão. É benéfico para constipação(intestino preso), diarreia e para ajudar na perda de peso.

Ricas em carotenóides, beta-caroteno (importante antioxidante que é benéfico também aos cães), alfa-caroteno, fibras, Zinco, Ferro, vitamina A, C e Potássio.

 

Para constipação e diarreia:

A parte carnuda da abóbora contém fibra solúvel, que ajuda a retardar a digestão, e pode ajudar a controlar a diarreia, absorvendo água.

Também ajuda como alternativa para constipação, devido ao seu alto teor de fibras e água.

 

Na ajuda em perder peso com abóbora:

A abóbora retarda a digestão, ela também ajuda na perda de peso, uma vez que seu animal de estimação vai se sentir satisfeito durante mais tempo.

É ótima opção para aumentar a quantidade de comida do seu cão. A maioria dos animais não necessitam de grandes quantidades,  possuindo apenas 34 calorias por 100 gramas, seus benefícios superam as poucas calorias extras.

 

Outros benefícios:

A parte carnuda da abóbora contém vitamina A, que é importante para a saúde da visão.

Também contém vitamina C, que estimula o sistema imunológico.

Cães com problemas nas articulações precisam de mais vitamina C do que produzem naturalmente, e abóbora é uma boa fonte.

Abóbora retarda o processo de envelhecimento com o seu abundante antioxidante beta-caroteno (parte alaranjada)

O Zinco na abóbora vai ajudar a melhorar a pele e a pelagem.

 

As sementes da abóbora são uma grande fonte de proteínas, carboidratos e fibras. Asse e, em seguida, moa. Não adicione sal.

 

Observação: Os vegetais devem representar uma pequena fração de cada refeição. Essa questão é importante no que diz respeito a alimentação natural, pois o sistema digestivo dos cachorros não está tão bem preparados para digerir carboidratos quanto o nosso. É por isso que os cães são mais bem preparados para digerir proteína e gordura de origem animal.

 

 

Tipos de Abóboras:

 

ABOBORAS-tipos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referências:

Animal Wellness Magazine – Canadá

Dog Books & Magazines – USA

 

Happy Halloween

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Óleo de coco, benéfico para seu animalzinho

óleo de coco

 

Ao ser adicionado regularmente à dieta dos cães, o óleo de coco proporciona benefícios para a saúde da pele, do sistema digestivo, sistema imunológico e para as funções metabólicas.

Pode ser usado para tratar lesões no corpo do cãozinho e, também proteger o organismo contra doenças infecciosas (virais e bacterianas).

 

O óleo de coco contém um composto com inúmeras propriedades benéficas, incluindo além de anti-viral e anti-bacteriana, também anti-microbianas, anti-fúngicas e anti-protozoários.

É cientificamente comprovado para melhorar a função cerebral em cães mais velhos. Resultados que têm implicações importantes para pessoas e animais. Turbina o cérebro idoso. Estudos indicam que triglicerídeos de cadeia média melhoram o metabolismo energético do cérebro e reduzem o acúmulo de proteína amilóide que resulta em danos cognitivos (“Alzheimer canino”) nos peludos.

 

 

oleo de coco -

Alguns benefícios do óleo de coco para os cães:

– O óleo de coco puro contém ácidos que destroem as células de Candida albicans (Candidíase)
– Previne e trata o ferimentos e infecções fúngicas.
– Reduz reações alérgicas e melhora a saúde da pele.
– Reduz e elimina o mau hálito dos cães.
– Ajuda a reduzir o peso, aumenta a energia dos cães sedentários.
– Melhora a digestão e absorção de nutrientes.
– Desodoriza e elimina o odor desagradável do cãozinho.
– Cicatriza as picadas de pulgas, quando aplicada diretamente, o óleo de coco elimina a coceira e sensação de queimação, e acelera o processo de cicatrização.

– Em gatos, a oferta regular de óleo de coco na dieta ajuda a prevenir e a eliminar bolas de pelos.

– Pode ajudar a prevenir o câncer em gatos e cachorros.

– Se seu animalzinho sofre de artrite, ou está propenso a isso, o óleo de coco ajuda a aliviar a dor ou impedir que isso aconteça.

– Nos seres humanos, o óleo de coco tem mostrado melhorar a função da tireoide e, portanto, o mesmo vale para os animais.

 

 

No tratamento de micoses:

Coloque gotas de óleo de coco num algodão, e passe suavemente na lesão três vezes por dia. Não deixe o cão lamber a lesão para que a recuperação seja mais rápida (eles costumam gostar do sabor do óleo e tendem a lamber), se necessário, cubra-o com gaze ou use um colar.

 

Na cicatrização de feridas:

O óleo de coco é antibacteriano e antiviral, um bom cicatrizante para feridas. Após a limpeza da área afetada, aplicar óleo de coco sobre a ferida com um algodão ou cotonete. Enrole a ferida com gaze para proteger, mas não abafe. Troque o curativo, uma vez por dia, mantenha diariamente até que a ferida fique totalmente curada.

 

Na limpeza dos dentes:

Adicione o óleo de coco num pano limpo, gaze ou algodão e esfregue-o nos dentes do cãozinho para limpar os dentes e evitar tártaro.

 

Dose recomendada:

Cães de porte pequeno e gatos: 1 colher de café ou chá por dia;

Cães de porte médio: até 1 colher de sobremesa por dia;

Cães de porte grande e gigante: até 1-2 colheres de sopa por dia;

Misture na Alimentação Natural, dieta cozida ou ração do pet.

 

 

Observação: é absolutamente normal e até esperado que o óleo de coco se solidifique quando a temperatura ambiente se encontra igual ou inferior a 24 graus centígrados. Não descarte o óleo. O fato de estar durinho não altera o seu valor nutricional.

O óleo pode causar amolecimento das fezes, ou mesmo vômito. Se isto acontecer, reduza e vá testando a melhor quantidade para seu animal. Para regularizar as fezes, adicione abóbora cozida à dieta do cãozinho.

O óleo de coco vai trabalhar de dentro para fora para melhorar a pele seca.

 

 

Referências:

veterinária holística norte-americana Dra. Karen Becker

 

Ômega 3, 6 e 9 e seus benefícios

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Os ácidos graxos dos grupos ômega desempenham papéis fundamentais para o bom funcionamento do metabolismo animal. Como constituintes das gorduras insaturadas, são usados pelo corpo como energia, além de colaborarem na regulação hormonal.

 

 

Para quem deseja dar um complemento maior de ômega 3 para seus amigos peludos, o mercado disponibiliza cápsulas com todos esses suplementos contido nelas, dentre eles, óleos de peixes de águas marinhas profundas. Essas cápsulas gelatinosas são simples de adicioná-las na dieta do seu cachorro, se ele consumi-la inteira melhor, caso contrário você pode abrir a cápsula e derramar esse precioso líquido em cima do alimento dado a ele, normalmente elas não possuem odor nenhum, muitas vezes são imperceptíveis pelos cães.

 

ômega 3 capsulas

 

 

Podem ajudar na prevenção e controle de alergias e inflamações, saúde e manutenção de órgãos vitais e articulações dos cães, com isso melhorando a longevidade. Além de tudo isso, o ômega 3 é um antioxidante natural, ajudando na eliminação dos radicais livres.

 

 

Se você não pode adquirir estes benefícios adicionais para seu cão, saiba que dá para criar uma dieta caseira com alguns alimentos ricos em ômega 3 e 6. Veja alguns alimentos que você pode dar para seu cachorro: Espinafre, couve, peixe de água salgada (mas cuidado com o preparo e com os espinhos), ovos, mas sempre cozido, brócolis, entre outros.

 

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Mais alguns alimentos que possuem:

Ômega 3: peixes como salmão, sardinha, atum, truta e arenque; sementes oleaginosas como nozes, avelã; gérmen de trigo; abóbora, espinafre, pepino, couve, abacaxi e couve de Bruxelas; azeite de oliva (o extra virgem é mais indicado)

Ômega 6: óleo de prímula, óleo de cártamo; ovos; carne bovina, suína, frango e peru; sementes de abóbora, nozes, gergelim, linhaça, castanhas e amêndoas, feijão, grãos integrais e cereais; abacate, açaí

Ômega 9: azeite de oliva extra-virgem, óleo de sementes de uva, óleo de gergelim; oleaginosas como amêndoas, castanhas e nozes; peixes como bacalhau

 

Referências:

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia – SciELO – Scientific Electronic Library Online

Dogs Naturally

Animal Wellness

 

Alcachofra

 

 

alcachofra

 

A alcachofra (Cynara scolymus) é uma planta que pode trazer muitos benefícios para o organismo animal.

Pode ser oferecida aos pets por possuir um alto valor nutritivo, Vitamina C, Ácido Fólico e Sais Minerais como o Magnésio e o Potássio.

Entre seus benefícios estão:

– Funções diuréticas e hepatoprotetoras: para auxiliar no funcionamento do fígado, favorecendo a desintoxicação.

– Redução dos níveis de colesterol e triglicérides, melhorando os níveis de HDL (o colesterol “bom”).

– Ação digestiva: aumentam a liberação da bile segregada para o fígado, facilitando a digestão de gorduras no intestino e regulando as funções intestinais.

– Ação tóxica contra células tumorais, por meio do lupeol (importante agente supressor de células cancerígenas da cabeça e pescoço), que tem atividade antioxidante, além de promover a liberação de resposta imunológica.

– Ação contra a produção do fator de necrose tumoral atuando como anti-inflamatório, além de ser antimicrobiana e antifúngica por meio da cinaropicrina.

 

Referência:

The Dog Cancer Survival Guide – Dr. Demian Dressler – Canadá

 

 

Sim, eles adoram alcachofra, vejam o vídeo abaixo:

 

 

A época da colheita aqui no Brasil é de Agosto a Dezembro, aproveitem!

Ervas e especiarias

temperos frescos

 

Para tornar a comida do seu pet mais cheirosa e saborosa, além de atrativa pela novidade, é possível acrescentar algumas ervas aromáticas e especiarias. Porém, a quantidade deve ser mínima e usada esporadicamente.

 

Confira algumas sugestões de temperos que não fazem mal aos mascotes, mas lembre-se de sempre consultar um veterinário de confiança:

 

Açafrão-da-terra (cúrcuma): Estimula a imunidade, protege contra fungos e estabiliza as taxas de açúcar no sangue em cães e gatos.

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Alecrim: Tem efeito antioxidante e com fito-nutrientes que ajudam o sistema imunológico.

alecrim

Azeite de oliva: Bom para a saúde cardiovascular e fonte de vitamina E.

azeite

 

Canela em pó: Reduz a glicemia e suaviza gases.

canela

 

 

Gengibre (fresco e ralado): Contra má digestão e náusea.

gengibre

 

Hortelã: Auxilia a digestão.

cachorro comendo hortelã

 

Manjericão: Melhora o funcionamento do fígado e da vesícula biliar.

manjericão

 

Orégano: Ajuda a combater fungos e leveduras.

oregano

 

Salsinha: Age nos rins e fígado.

salsinha

 

Sálvia: Antioxidante e cicatrizante.

salvia

 

 

Notas importantes:

– Não recomendado usar o mesmo tempero diariamente por um período prolongado.

– As ervas têm propriedades medicinais e podem interagir com compostos da dieta e medicações.

 

 

Referências:

Apostila do curso sobre AN do Cachorro Verde

Karen Becker

 

 

O que fazer em caso de intoxicação alimentar

 

cachorro roubando comida

 

 

Os sintomas dependem muito do que foi ingerido, mas a maioria dos quadros de intoxicação apresenta sinais agudos dentro de pouco tempo.

 

Os sintomas mais comuns envolvem vômito, apatia, diarreia, dor abdominal e, às vezes, convulsões. Os sinais podem se acentuar, manifestando apatia intensa e perda de apetite.

 

Caso o animal apresente algum destes problemas, deve ser levado ao veterinário. Mas, se o tutor tem a informação de que o animal consumiu algum alimento tóxico, que podem inclusive levar o pet a óbito em poucas horas, deve procurar o profissional imediatamente para os primeiros cuidados mesmo antes da manifestação dos sintomas.

 

O tratamento de intoxicação alimentar incluem medidas sintomáticas e, no caso de vômitos, cólicas e diarreia, alguns animais precisam de soro e muitas vezes de internação.

 

Tratamentos específicos, lavagem gástrica, medicamentos injetáveis e indução ao vômito também são utilizados. Depois de controlados os sinais mais graves, muitos animais ainda vão para casa recebendo medicamentos via oral por alguns dias.

 

cachorro doente

 

Assim que se for observada alguma alteração no animal, é recomendado que se procure um Médico Veterinário para que se possa dar início ao tratamento. Jamais medique o animal sem uma opinião de um profissional, pois assim, pode agravar ainda mais o quadro clínico.

 

Referências:

Fresh Food & Ancient Wisdom – Dr. Ihor Basko

Pet Poison – http://www.petpoisonhelpline.com/

Alimentos proibidos para cães e gatos (parte 2)

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Álcool e Tabaco

A ingestão de alimentos como estes produtos podem provocar vômitos, diarreia, diminuição da coordenação motora, dificuldade em respirar, tremores e até mesmo a morte.

 

Café

O café é uma bebida que nós consumimos para estimular o sistema nervoso, manter-nos mais alerta e despertos. Contudo nos animais, em especial animais hipertensos, pode provocar taquicardia e até mesmo paradas cardíacas e convulsões. Isto é válido para outras bebidas que contenham cafeína na sua composição, como chás e refrigerantes.

 

Chocolate

Possui uma substância chamada teobromina, que mesmo em pequenas quantidades pode provocar nervosismo, excitação, diarreia, vômitos, paradas cardíacas e convulsões, que podem levar à morte do animal.

 

Leite de vaca

Cães e gatos não possuem as enzimas digestivas necessárias para quebrar os açúcares do leite, podendo causar diarreia, gases, inchaço abdominal e vômitos.

 

Massas cruas de pão e bolo

Enquanto estas massas não são cozidas, a sua ingestão por parte dos nossos animais pode ser perigosa. A massa crua pode fermentar e provocar o acumulo de gases no sistema digestivo do animal, o que lhes pode provocar imensas dores e rupturas no estômago e intestinos.

 

Milho

A ingestão de uma espiga de milho pode causar obstrução intestinal, o que pode ser muito perigosa e até fatal para seu cão; aumento dos níveis de açúcar do milho; cães podem apresentar alergia alimentar; não é facilmente digerível em sua forma de grãos inteiros; ele tem. pouco ou nenhum, valor nutricional para o seu cão.

 

Noz-moscada e Louro

Estes condimentos podem provocar convulsões, danos no sistema nervoso central e até mesmo a morte.

 

Ossos e Gorduras de carnes

A gordura das carnes pode causar pancreatite nos cachorros. E um osso pode sufocar seu cão, além de lascarem, obstruíem o sistema digestivo do cachorro. Alguns ossos são permitidos, consulte o veterinário.

 

Xilitol (adoçante artificial)

Este popular adoçante pode ser encontrado numa variedade de produtos “sem açúcar” ou dietéticos, como pastas de dentes, pastilhas elásticas, gomas e alguns bolos e doces. Nos animais, o xilitol pode provocar aumento de libertação de insulina e com isso, diminuição dos níveis de açúcar. Vômitos, letargia, dificuldade para andar e até convulsões são os sintomas mais comuns, podendo levar à insuficiência hepática.

 

referências:

American Society for the Prevention of Cruelty to Animals – ASPCA USA

http://www.aspca.org/pet-care/animal-poison-control/poison-control-okay-or-no-way

Revista Mundo dos Animais – Portugal

Alimentos proibidos para cães e gatos (parte 1)

 

proibido para cães

 

Alguns alimentos que são comestíveis para os seres humanos, e até mesmo de outras espécies de animais, podem representar riscos para cães e gatos por possuírem metabolismo diferente. Alguns podem causar distúrbios digestivos apenas leves, enquanto que, outros podem causar doenças graves e até a morte.

 

Batata crua

As batatas, quando são fornecidas sem estar devidamente cozidas, podem ser bastante prejudiciais ao animal. Por conter uma substância chamada Solanina; a batata crua pode ser tóxica ao animal. Podem ser ofertadas ao animal sem problema algum, porém deve estar bem cozidas.

 

Batata verde

Assim como a batata crua, a batata verde contém uma substância tóxica para os animais domésticos. A substância tóxica chamada de Solanina que está presente também nas batatas verdes; pode causar uma disfunção gastroentérica no animal, podendo levar o animal a óbito.

 

Brotos da batata

O broto de batata pode ser extremamente tóxico para os animais domésticos. Pesquisas realizadas afirmam, que os brotos de batata afetam o Sistema Nervoso Central (SNC) e pode causar problemas gastroentéricos nos animais.

 

Cebola

A cebola é um ingrediente que deve ser abolido da alimentação dos animais. A cebola, além de não tem uma boa palatabilidade por ter um gosto bastante forte, contém uma substância chamada Dissulfeto de n-propil. Essa substância é bastante maléfica para os animais, pois destrói os glóbulos vermelhos do sangue, causando assim severa anemia. Não forneça por hipótese alguma ao seu animal, evite a anemia severa, pois dependendo do caso, o animal pode ser indicado até à transfusão de sangue.

 

Cogumelo

Cogumelos que estão disponíveis no supermercado para consumo,  cozidos, sem conserva, sem temperos e em pequenas quantidades, não são considerados um risco para a saúde dos animais de estimação, incluindo gatos. Considere que, embora os riscos do consumo de cogumelos selvagens sejam muito maiores devido ao alto potencial tóxico; os cogumelos que utilizamos na nossa cozinha também podem fazer mal aos animais, em especial se estiverem crus, em conserva, ou se forem ingeridos em grande quantidade. Se você não tiver certeza do tipo de cogumelo e de qual quantidade é segura, simplesmente mantenha os cogumelos longe do seu animal. Pode ser um alimento bastante tóxico para cães e gatos, provocando problemas gástricos, de coração, fígado, rins e outros. Em casos graves pode ser fatal.

 

Folhas e caules de plantas

Muitos tutores têm a prática de fornecer ao seu animal o legume junto com a folha e o caule da planta. Isso é uma prática totalmente errônea, pois já é provado que isso causa danos e compromete a fisiologia normal do animal. O correto é que, na hora se servir os legumes, seja retirada qualquer tipo de folha ou de caule proveniente da planta.

 

Mandioca brava

A mandioca brava é extremamente tóxica tanto para os animais quanto para os seres humanos. Ela deve ter uma atenção especial no momento da compra, pois pode ser facilmente confundida com a mandioca mansa. A ingestão pode ser bastante danosa para os animais, pois causam náuseas, distúrbio gastrointestinais, vômitos, cólicas, diarreias, midríase (dilatação da pupila), opistótono (conhecido também como: olhar para as estrelas), cianose, distúrbios cardíacos e etc. Na maioria dos casos leva à morte do animal.

 

Nozes de Macadâmia

Este alimento é fatal principalmente para os cães, mesmo quando fornecido em quantidades pequenas, sendo que lhes pode provocar vômitos, fraqueza, depressão, tremores, dores abdominais, problemas musculares, digestivos e respiratórios e hipertermia. Já foram registados casos de paralisia após o consumo de macadâmia.

 

Pimenta: A pimenta não é aceita pelo os animais devido à sua ardência e desconforto oral na hora da ingestão. Em muitos casos, a pimenta pode causar gastrite no animal.

 

Sementes, caroços e talos das frutas

Sementes e caroços devem ser extraídos das frutas antes de oferecer ao seu animal, pois podem provocar inflamações e obstruções no intestino. A maior parte das pessoas evita comer o talo das maçãs mas é algo bem mais tóxico para os animais do que para os seres humanos, tal como o das peras e os caroços das ameixas, pêssegos e damascos, que contêm glicosídeos cianogênicos, ou seja, cianeto. Alguns dos sintomas de ingestão desta toxina são as tonturas, dificuldades em respirar, convulsões, desmaios, hiperventilação, choque e até mesmo coma.

 

Tomate verde

Os tomates verdes (aqueles que ainda não ficaram maduros), são bastante consumidos pelos cães principalmente em sítios e fazendas, por estarem mais ao acesso dos animais. Os tomates verdes podem causar arritmias cardíacas nos cães, como também, dificuldade de respirar, salivação abundante, diarreia e vômito. Os pés de tomates devem ficar fora do alcance dos cães, em casos de sítios e fazendas, evitando assim, o consumo dos mesmos.

 

Uvas e uvas-passas

Uma pequena quantidade de passas e apenas um punhado de uvas pode causar falência renal em seu animal em apenas 48 horas. Muitas pessoas não sabem, mas as uvas são uma fruta extremamente perigosa para os animais, em particular para os gatos. As uvas e as passas podem provocar insuficiência renal aguda, insuficiência hepática, vômitos, diarreia e em alguns casos até mesmo a morte do animal, embora ainda não se saiba ao certo qual o componente das uvas que provoca todos estes problemas nos animais.

 

Publicarei em duas partes, por ser um assunto bem extenso e complexo. Te aguardo na próxima leitura.

 

referências:

American Society for the Prevention of Cruelty to Animals – ASPCA USA

http://www.aspca.org/pet-care/animal-poison-control/poison-control-okay-or-no-way

Revista Mundo dos Animais – Portugal

Melhor época de frutas, verduras e legumes

cachorros fazendo compras

Frutas, verduras, legumes e grãos da época crescem e amadurecem no tempo certo, sem precisar de hormônios e outros aditivos químicos. Por isso, o sabor é mais apurado e eles são mais nutritivos, cheios de vitaminas e minerais. Alimentos da época são mais baratos por causa da grande oferta.

Segue uma lista:

Janeiro

Frutas – abacaxi, coco verde, figo, framboesa, laranja-pera, mamão e melancia.

Verduras – alface, cebolinha, couve e salsa.

Legumes – abóbora, abobrinha, beterraba, pepino, pimentão, quiabo e tomate.

Fevereiro

Frutas – abacate, ameixa, coco verde, figo, goiaba, maçã, pera e pêssego.

Verduras – hortelã e repolho.

Legumes – abóbora, gengibre, pepino, pimentão, quiabo e tomate.

Março

Frutas – abacate, abacaxi, ameixa, banana-maçã, banana-nanica, coco verde, figo, goiaba, maçã, mamão, pera, pêssego e tangerina.

Verduras – acelga, alface, alho-poró, coentro, repolho, rúcula e salsa.

Legumes – abóbora, abobrinha, berinjela, beterraba, cará, chuchu, gengibre, inhame, jiló, nabo, pepino, quiabo e tomate.

Abril

Frutas – abacate, ameixa, banana-maçã, caqui, kiwi, maçã, mamão, pera, e tangerina.

Verduras – alface, alho-poró e repolho.

Legumes – abóbora, abobrinha, berinjela, beterraba, cará, chuchu, gengibre, inhame, nabo, pepino e tomate.

Maio

Frutas – abacate, banana-maçã, caqui, kiwi, maçã, pera e tangerina.

Verduras – alho-poró, almeirão, erva-doce, louro e nabo.

Legumes – abóbora, abobrinha, batata-doce, berinjela, beterraba, cará, cenoura, chuchu, inhame, mandioca, mandioquinha, nabo e rabanete.

Junho

Frutas – kiwi, laranja-lima, mexerica e tangerina.

Verduras – agrião, alho-poró,  brócolis e erva-doce.

Legumes – abóbora, batata-doce, berinjela, cará, cenoura, ervilha, gengibre, inhame, mandioca, mandioquinha e palmito.

Julho

Frutas – kiwi, laranja-lima, mexerica e tangerina.

Verduras – agrião, alho-poró, coentro, couve, erva-doce, espinafre e salsão.

Legumes – cenoura, abóbora, batata-doce, cará, ervilha, inhame, mandioca, mandioquinha, nabo, palmito, pepino e rabanete.

Agosto

Frutas – banana-nanica, caju, kiwi, laranja-pera, maçã, mamão, mexerica, morango e tangerina.

Verduras – agrião, alho-poró, brócolis, coentro, couve, couve-flor, erva-doce espinafre e rúcula.

Legumes – abóbora, abobrinha, cará, cenoura, ervilha, fava, inhame, mandioca, mandioquinha, nabo, pimentão e rabanete.

Setembro

Frutas – abacaxi, banana-nanica, caju, jabuticaba, laranja-lima, laranja-pera, maçã, mexerica e tangerina.

Verduras – alho-poró, brócolis, couve, couve-flor, erva-doce, espinafre e orégano.

Legumes – abóbora, abobrinha, cará, ervilha, inhame, pimentão e rabanete.

Outubro

Frutas – abacaxi, banana-nanica, banana-prata, caju, manga, coco-verde, jabuticaba, laranja-pera, lima, maçã, mamão e tangerina.

Verduras – alho-poró, brócolis, cebolinha, coentro, couve-flor, erva-doce, espinafre, hortelã e orégano.

Legumes – abóbora, abobrinha, alcachofra, aspargos, batata-doce, berinjela, beterraba, cenoura, ervilha, inhame, pepino, pimentão, rabanete, tomate e tomate-caqui.

Novembro

Frutas – abacaxi, banana-nanica, banana-prata, caju, coco verde, framboesa, laranja-pera, maçã, mamão, manga, melancia, melão, pêssego e tangerina.

Verduras – alho-poró, brócolis, cebolinha, erva-doce, e espinafre.

Legumes – abobrinha, aspargos, berinjela, beterraba, cenoura, inhame, maxixe, nabo, pepino, pimentão e tomate.

Dezembro

Frutas – abacaxi, ameixa, banana-prata, cereja, coco verde, damasco, figo, framboesa, kiwi, laranja-pera, maçã, manga, maracujá, melancia, melão e pêssego.

Verduras – cebolinha, erva-doce, hortelã, orégano, rúcula, salsa e salsão.

Legumes – abobrinha, beterraba, cenoura, tomate e vagem macarrão.

Referência:

Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo – CEAGESP

Agradecimento:

Agradeço a Solange, minha irmã, que me deu a ideia de publicar este artigo, que irá nos ajudar a alimentar melhor nossos animais.